sábado, 13 de junho de 2009

Quantos anos você tem?

Eu sou uma criança e serei pra sempre, se puder. Claro, tenho minhas responsabilidades, meus deveres e os cumpro.
Hoje, numa conversa, percebi que já estou com dezoito anos e não me lembro de como cheguei até aqui. Claro, no dia a dia é impossível não perceber que continuo com uma mentalidade infantil intacta.
Não me considero uma mulher, me considero menina porque pra mim, a verdadeira idade está na cabeça das pessoas.

Pretendo correr muito na chuva ainda, ficar feliz de ouvir as vozes dos meus pais chegando em casa, pretendo continuar rindo com as piores piadas do mundo (aquelas que não tem maldade, como a do pintinho sem pé que foi ciscar e caiu), cantar músicas que me façam lembrar do passado, ler os gibis da Mônica (inclusive a Turma da Mônica Jovem), pretendo visitar a Disney, quero continuar sonhando que tenho todas as minhas melhores amigas como vizinhas, quero andar de patins ao lado da melhor prima que não aprendeu a andar de bicicleta, quero um bandaid colorido (sem que eu pareça patética), quero voltar a ter muitos apelidos, quero fazer meu primeiro bolo de chocolate de novo.

Ah como eu sinto saudade disso tudo.. Mas é legal ter responsabilidades, andar com as próprias pernas... Seria bom voltar a receber mesada todo mês, é claro, só que é bom colocar os pés no chão, correr atrás daquilo que sonho e é maravilhoso ver que ser criança não se resume em brincadeiras apenas.

Ser criança é ver o futuro como um poço de oportunidades, é acreditar até o último segundo que Deus sabe o que fazer. Ser criança é depender do próximo e amá-lo pelo simples fato dele existir.

Eu sou jovem, mas meu coração terá sete anos pra sempre. Agora eu te pergunto: Quantos anos você tem?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Oitava série...

Desculpa a falta de ordem cronológica, gente... Mas enquanto eu lembro, eu posto!

Que ano! Ano de cursinho pré-vestibulinho (que não ajudou em nada), ano de muitas amizades fortalecidas e laços que tornaram-se mais fortes. Ano de oportunidades desperdiçadas.
Foi um ano lindo e louco, quando aproveitava pela última vez a companhia diária de uma amiga que estudava desde a 5ª série, suportando tudo. Eu bem me lembro de quando fui fazer a prova pra esse tal de cursinho... Fiz a prova, eu, minhas amigas e uma galera¹²³¹³¹² da escola, no mesmo dia sairia o resultado. Algumas horas depois de batermos perna sem destino pelas redondezas, voltamos pra ver quem tinha passado. Todas tínhamos passado (pra vc ver como era difícil)! As salas foram divididas de acordo com a ordem de classificação e com isso fomos meio que 'separadas'. Fiquei junto com uma grande amiga (não vou dizer que o nome dela é Jéssica ;X) e logo no primeiro dia do curso (todos os sábados das 08h às 18h) me sentei lá no fundo da sala, no cantinho. A sala lotadérrima, espirrando gente, eu e minha amiga sentadas quietinhas, pensando juntas em silêncio: 'O que estou fazendo aqui, meu Deus?!'.
Foi então que entrou aquela visão de outro mundo. Sabe quando você até ouve uma música de fundo e a pessoa começa a andar em câmera lenta? Comentei com a Jéssica e passei o resto do dia observando aquela criação de Deus, bendito em sua formosura, devo dizer. Como devem imaginar, não tive coragem de falar nada, só olhar mesmo (descaradamente, diga-se de passagem). Na semana seguinte, é claro, tratei de chegar bem cedinho e sentar-me próxima. Não quero enrolar muito vocês pobres leitores de paciência finita, resumindo: acabei fazendo amizade com o dito cujo, de modo que nunca teria coragem de chegar e falar: 'tu é lindo', ou qualquer coisa do tipo. Durante o ano, uma outra amiga aproximou-se mais dele e chegou a comentar com ele, tentando arrancar informações que me fossem úteis. De fato eram: 'Eu acho a Kah muito fofinha, meu... Mas não tenho coragem. Só falo com ela se tiver certeza que não levarei NÃO'. Quer uma coisa mais otimista que isso? Não tem. O lado ruim é, não tinha como ele ter certeza que não levaria um 'não', já que nem eu tinha essa certeza. Sabe quando você admira, mas não se imagina? (Você é louca, Kamila? - Sim. Sou.)
Para fins de informação, nada aconteceu durante o ano inteiro porque ambos eram lerdos demais pra tomar qualquer atitude ou dar qualquer brecha.

Agora é a parte que eu pergunto: Por que todas as minhas histórias terminam sem um final super hiper ultra mega master blaster extraodinário? Grande incógnita, my friend. E essa é uma incógnita que eu aqui, amante da matemática, não consegui resolver.

Kamila lerdona

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Inspiração que vem do nada e vai do nada ._.

Hoje no trabalho me encarreguei de fazer um cartão (já que faltava serviço) de casamento...
Desculpa... Ficou a coisa mais fofa! *~*
Com imagem é bem mais bonitinho, mas vou mostrar o texto pra minha meia dúzia de leitores periódicos:


Aos Noivos

Nossos votos de felicidade
Pra um amor que se renove a cada dia;
Com uma vida de prosperidade
Anos e anos de pura alegria

Que as bençãos de Deus sejam sobre seu lar
E que nunca venham a se esquecer:
A maior virtude do amor é compartilhar
E juntos, se dar ao luxo de aprender

Aprender que a união é infinitamente mais bela que a solidão;
Aprender que o amor tudo vence, se fundamentado na cumplicidade;
Aprender que a vida é uma escola;
Aprender que o seu melhor amigo é aquele que acorda ao seu lado;

Aprender que não existe melhor momento para ser feliz do que hoje e eternizar um grande amor com uma aliança.

Felicidades!


Poético, não?!
Achei tão lindo que precisava compartilhar esse meu momento inspiração que veio por algumas horas e desapareceu do nada. Frustrante.